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SOM E FÚRIA


Quase 100 anos após a publicação de O Som e a Fúria de William Faulkner, Isabel Rodrigues Costa inspira-se na história desta família em decadência mental e económica num período pós-guerra e pós-pandemia. Esta peça não procura ser uma adaptação da obra, mas uma tentativa de traduzir a experiência sensorial que o livro produz no leitor para palco. Nesta versão, Caddy Compson ganha voz e uma dupla interpretação por Ana Vilela da Costa e Odete. As teorias de espectrologia de Mark Fisher marcam a dramaturgia desta peça.

Som e Fúria é um espetáculo a várias vozes que celebra a entrada num novo século, a despedida de um modo de vida e o abraçar de um futuro diferente. Inspira-se na estrutura do romance de 1929 de William Faulkner e no percurso da personagem Caddy Compson para contar outra história. Parte ainda da ideia (do crítico cultural Mark Fisher) de que analisando a sonoridade de cada época temos acesso às suas crises de sentido. O som é então trabalhado como condutor da narrativa, um espaço sonoro para o fim de um tempo: à medida que surge, vai-se impondo e marcando um compasso, para caracterizar o novo mundo que as personagens passam a habitar.

Som e Fúria tem ante-estreia marcada para 3 de março n'O Espaço do Tempo em Montemor-o-Novo.


09 - 12 Março

quinta a sábado 19h30

domingo 17h30

TBA


FICHA TÉCNICA

Texto e Criação

Isabel Rodrigues Costa Interpretação Ana Vilela da Costa, Frederico Barata, Marco Mendonça, Odete Apoio à dramaturgia Daniel Gamito Marques Composição Sonora Odete Produção criativa e apoio ao espaço sonoro Joana Krämer Horta Cenografia Joana Subtil Figurinos Ugne Tamuliunaite Coprodução Bolsa de Criação, O Espaço do Tempo e BPI – Fundação La Caixa e Teatro do Bairro Alto Apoios Plataforma Revólver, Fundação GDA, Camões-Paris, Centre Culturel Irlandais

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