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O ELEFANTE NO MEIO DA SALA


A expressão “há um elefante no meio da sala” sugere a ideia de que na presença de um elemento óbvio este possa ser ignorado. Elefantes que trago comigo, elefantes que o público traz consigo e ainda aqueles que surgem na relação entre observantes e sujeitos a uma observação. Então o que há aqui que não ousamos dizer ou com que somos incapazes de lidar? E sendo esse elefante fragmentado e plural, entre tanta gente aqui, quantas possibilidades poderão surgir?

Ver, sentir, ignorar, desviar e então ver outra coisa, tocar outra coisa, dançar por distintas matérias geram aqui uma atenção e prática em direção a alternativas. Questiona-se e viabiliza-se o que ali poderá estar. Multiplicidade em oscilação, possibilidades em resiliência. Cada pessoa ou ciência, cada experiência ou teoria tentarão definir o que aqui está ou surgirá. Ainda assim, e por isso, tanto irá escapar.

Estas são questões que pulsam n’O Elefante no Meio da Sala e com as quais elefantes habitam e dialogam.


A peça de Vânia Doutel Vaz, considerada uma das melhores de 2022 pelo semanário Expresso, regressa ao TBA para uma apresentação única integrada na PT.23 - Plataforma Portuguesa de Artes Performativas.


Teatro do Bairro Alto

6 de Junho

19h30



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