A Obra de Referência de Erasmo de Roterdão levada a cena por Maria do Céu Guerra e Hélder Mateus da Costa.

A dupla de directores artísticos d’A Barraca, acompanhada pela música original de António Vitorino d’Almeida, cria com os actores da companhia, uma viagem pelos valores e práticas da Igreja, do humanismo, do renascimento, lançando pistas para uma reflexão sobre o que está na base da construção da Europa. E a partir d’O Elogio da Loucura, sem compromissos com a prisão da cronologia A Barraca apresenta um originalíssimo espectáculo de reflexão e critica sobre a Europa que fomos, somos ou quisemos ser.

“LOUCURA – Ninguém consegue dizer o que é a Loucura. Nem os médicos. Nem os Santos. Mas os pecados não são loucura, são pecados, Mestre Erasmo. Comer como um abade até rebentar, fornicar como um bispo até morrer, esconder o dinheiro até o perder, a inveja, a ira, a soberba, nada disso é loucura. Ganhar a vida a louvar a santa Igreja ou a invocar a lei e fazer tudo o que elas proíbem, é Loucura?”

Distinguido com o Prémio do Público como primeiro classificado no Festival Litoral em Cena de 2022, o espectáculo volta à Barraca a partir de 29 de Junho.
Com Maria do Céu Guerra no papel de Loucura e Ruben Garcia no papel de Erasmo.